Colonização bacteriana nas suturas

Colonização bacteriana nas suturas

Colonização bacteriana nas suturas

O processo cicatricial da ferida cirúrgica pode ser comprometido pela colonização bacteriana dos fios de sutura. Principalmente no meio bucal, a adesão de biofilme é uma ocorrência comum e bem documentada principalmente nos fios de sutura multifilamentados. No entanto, também ocorre nos fios monofilamentados, especialmente nos nós.

proheal e microscópio

A colonização bacteriana dos materiais de sutura são fatores de risco para a cicatrização da ferida cirúrgica e para o próprio paciente, pois os fios propiciam a adesão do biofilme, podendo levar às infecções do sítio cirúrgico. Após a aderência do biofilme, os fios de sutura permitem a migração bacteriana para o interior dos tecidos pelo efeito de capilaridade ou efeito pavio e também por criarem uma solução de continuidade dos tecidos, abrindo uma via de acesso direta para o interior do organismo.

Considerando todas as áreas cirúrgicas, 77% dos óbitos estão diretamente ligados à ISC- infecção do sítio cirúrgico, representando, aproximadamente, 31% das infecções nosocomiais. Apesar das suturas não serem a causa principal destas infecções pós-operatórias, elas contribuem nesta estatística. Por isso, as técnicas de sutura, a aderência microbiana aos fios e os materiais empregados, têm sido objeto de estudo e discussão, há muitos anos.

Proheal gráfico

Ação do Proheal nos fios de sutura

Estudos clínicos randomizados (RCT) demonstraram a eficácia do Proheal no controle do biofilme em fios de sutura de seda multifilamentados. Os resultados apontaram uma diferença estatística do crescimento de unidades formadoras de colônia (UFC) acima de três logaritmos (p = 0,002), em relação ao grupo controle, após 15 dias do fio presente na cavidade bucal (Cruz et al., 2013). É importante frisar que o produto foi testado in vivo, nas mesmas condições dos pós-operatórios, isto é, submetidos à ação dos alimentos, escovação, variação de pH, temperatura etc., e a sua eficácia na inibição do biofilme, permaneceu por 15 dias, tempo máximo testado.
Casos clínicos com testes tipo split-mouth demonstraram também resultados positivos no controle da colonização e na resposta tecidual, no lado experimental, i.e., com a sutura recebendo o produto

Proheal nos fios de sutura

Conclusões

O controle microbiano da superfície dos fios de sutura é importante nas condições pós-operatórias das cirurgias gerais e especialmente na cavidade oral, onde a formação de biofilme é facilitada pelas condições locais. O uso do Proheal aplicado ao fio, reduz drasticamente a formação do biofilme levando a pós-operatórios mais seguros. É uma medida eficaz, simples e de baixo custo.

A colonização bacteriana dos materiais de sutura são fatores de risco para a cicatrização da ferida cirúrgica e para o próprio paciente, pois os fios propiciam a adesão do biofilme, podendo levar às infecções do sítio cirúrgico. Após a aderência do biofilme, os fios de sutura permitem a migração bacteriana para o interior dos tecidos pelo efeito de capilaridade ou efeito pavio e também por criarem uma solução de continuidade dos tecidos, abrindo uma via de acesso direta para o interior do organismo.

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